sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Vida Secreta de Marylin Monroe #Resenha

Voltando depois da lasqueira do último post (preguiça)!
E voltando com sugestão feat. resenha de um livro maravilhoso!
 
 
 
  Nasceu em 1926 no Los Angeles General Hospital, indefesa esta bela mulher chegava ao mundo sem nenhuma forma de boas vindas. Filha de Gladys Baker, neta de Della e Otis Monroe.
   Norma Jeane vem e uma família com um histórico de doenças psiquicas. Seu avô (Otis) morreu em decorrência de complicações da neurossifilis associado a surtos mentais, seguindo o mesmo eixo Della morreu em 27 de agosto de 1927 depois de um severo ataque psicótico.  Gladys prevendo ter o mesmo fim, entregou a filha para ser criada por uma vizinha; a religiosa Ida Bolender. Da casa de Ida, Norma passou para a casa de Grace Goddard (a melhor amiga da sua mãe), foi para um orfanato (depois que Grace casou), voltou a morar cm Grace e Gladys; récém saida do sanatório. Um fato; Norma Jeane, não teve uma imagem sólida de um lar feliz.
    Quem é o pai? ; Um fato em aberto é a paternidade de Norma Jeane. Aos 24 anos Gladys casou-se com Martin Mortenson e 4 meses depois se divorciaram. Com o divórcio Gladys passou a ter casos amorosos com vários homens até envolver-se com Charles Gifford, a quem Gladys garante que é o pai de Norma (nessa época, Gladys já tinha sinais evidentes de paranóia, o que levam a descrer de sua afirmação). O fato que Gifford só iria se lembrar da filha em 1962 quando diagnosticado com câncer procurou falar com a filha, a esta altura Norma Jeane assinava como Marilyn Monroe.
    Incidentes; Os pontos altos de toda a história, são os relatos  dos acessos de loucura das mulheres da familia Monroe. Exemplo; No verão de 1927 Della  atravessou a rua e foi à casa dos Bolender, bateu à porta mas Ida não queria deixá-la entrar. Descontrolada quebrou o vidro da porta e entrou na casa mesmo sem ser bem vinda. Segue-se uma discussão. Quando Ida retorna da cozinha com um copo com água para Della, encontrou-a sufocando o bebê com um travesseiro. E mais: Certa tarde com um dos episódios de paranóia Gladys foi à casa dos Bolender, furiosa insistia que Norma não poderia ficar com os Bolender, Ida tentou demovê-la dessa ideia. Porém Gladys achou a filha no quintal ; "Você vai para casa com a mamãe benzinho", e ao voltar para dentro da casa, deixou Ida do lado de fora. Minutos de silêncio, com mãe e filha dentro da casa. Ida esperava do lado de fora da casa quando a porta se abriu...

                  "Com o rosto vermelho e agitada Gladys gritou para Ida; Você é uma mulher muito má!. Confusa com a acusação de Gladys, Ida ouviu os gritos abafados de Norma Jeane. Horrorizada compreendeu que Gladys conseguira enfiar a criança em uma enorme mochila militar que Wayne Bolender (marido e Ida) usava para guardar ferramentas (...) A bolsa estava pendurada no ombro de Gladys que de maneira desajustada tentava atravessar o gramado."
 
   Fama; No livro os detalhes sobre o primeiro ensaio, o primeiro filme, o pé-de-guerra com as produtoras de Holywood, os papéis secundários de loira sensual (Marilyn queria ser além de um rostinho bonito) , os músicais, o escândalo do ensaio nú. Atuar, e aturar os surtos da mãe no sanatório e ainda esconder este fato da imprensa. Os remédios para dormir, e para manter acordada, e amenizar a esquizofrenia.
    Amor? ; O relacionamento com o polêmico jogador Joe DiMaggio, o caso com Frank Sinatra (para mim foi novidade, não sabia),  o apego a Johnny Hyde, o amor de investigação FBI com Arthur Miller, e o parabéns para o Mr. President John F. Kennedy. No critério amizade, Marilyn contou com a obsessão de sua professora de teatro Natasha Lytess (nesta obsessão há um duplo propósito), a imagem e saudade de "Tia Grace", a irmã confidente Berniece (filha de outro relacionamento de Gladys), a melhor amiga até o fim dos dias; Pat Kennedy Lawford.
    Extras; Depois de Marilyn; Taraborreli conta os desfechos e os rumos dos personagens desse magnifico enredo depois da "morte" (Marilyn é eterna) da atriz, além da filmografia completa; da estréia  em "Sua alteza, a secretária"até o gran-finale em "Something´s got to give". A obra só peca em trazer um reduzido encarte de fotos, sobre uma vida tão extensa. Vale a pena ler!
 
                                                        
                                                     A Vida Secreta de Marilyn Monroe 
                                                                            J Randy Taraborrelli  
                                                                         Ed. Planeta. - 459 Págs 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Monologue of the solitary mind



Em uma sala de estar escura, em um dia monótono, alguém conversa com um humano qualquer. No entanto só há uma pessoa (em um estado apático) no cômodo...
Um vazio. Assim sou eu. Mesmo na minha presença você está só. Está assim por circunstâncias que fugiram do seu controle ou por simples querer? Não importa, estou aqui com você.  Mas quero saber por que estou aqui. Te faltou amizade? Te esqueceram? Mandou embora? Ou simplesmente ainda não achou ninguém na humanidade que te satisfaça? Ou ainda, alguém que gostava morreu?
Ficarei aqui o tempo que julgar necessário. Estou em silêncio esperando como reagirá a minha presença. Me utilizará a seu favor?  Refletindo sobre si, fazendo de mim uma experiência positiva e depois que se sentir melhor estará mais estável e aliviado emocionalmente? Ou me fará hospede de tua mente e ficarei residente por tempo indeterminado? Lembrando que assim como posso libertar, posso aprisionar, posso reavivar e posso assassinar. Atenção quando o abismo interior, se tornar concreto aos olhos creio que conheceu o meu mau caráter, e eu esteja indo embora. Não ficarei com você na eternidade.
 Sou um mal moderno, e estou nos mais modernos lugares, me criei neste mundo impessoal, na selva de concreto, na metrópole, na megalópole ,no tic tac apressado do relógio. Ninguém tem tempo ultimamente. Esfrio relações em forma de novas mídias, assim você não tem o contato humano e assim vai perdendo o contato com  outro humano real. Muitos  vão pelas ruas e em meio aos  milhões ainda se sente sozinho, ou figuro então o romance de contrato em que não há mais traço nenhum de afeto da companhia. Além disso, sou fato da existência. Pense, você nasceu comigo atravessa a vida lidando comigo e vai morrer comigo.. Nesse sentido é engraçado que muitos me evitam a todo custo, se fazendo presente as vezes até onde não é chamado, onde não se sentem bem, mas mal sabem que estou sempre ali perto. Poxa, se não me usar em excesso até que faço bem. Vai, não sou de todo o mal.
Olha para a caixa de remédios em cima de uma mesinha de estar...
Hum... aquilo é um antidepressivo?  Estou te afetando um tanto assim? O que já tentou terapia? Foi em grupo?  Com certeza deve estar com quilos a mais! Eu não te engordo o que engorda é você comer por minha causa. Não sou responsável por suas escolhas, não tenho nada a ver se você não e um pouco assim suficiente, se você necessita sempre de alguém pra te afirmar, se foi abandonado seja lá por quem. Você é um estranho para os outros e para si, coadjuvante de sua vida, cujos protagonistas são os outros, que vistos daqui são (ou parecem) felizes. Claro ninguém quer mostrar aos outros que também estou presente, e que também podem estar igual ou piores a você. Por enquanto sou sua principal condição, e enquanto não aceita que estou sempre presente tentando achar resoluções tolas em medicamentos, em pessoas especiais, se matando de trabalhar e tantos outros meios, vou continuar aqui. Eu sempre estou aqui.

domingo, 12 de agosto de 2012

Bel Ami #Resenha




 
Romance de Guy de Maupassant publicado em 1885, retratando o jogo da ascensão social promovidos por Georges Duroy, lançado a sociedade parisiense através dos seus casos amorosos e das artimanhas políticas, aliadas aos bastidores da impensa. Realista, descreve Paris e também como um homem molda sua personalidade e utiliza de artificios para manipular e conseguir o que quer,  em que  cada pessoa tem uma função para o alpinista social.

  Em Paris, e apenas com três francos para passar o mês, Charles Duroy está desejoso de mudar de vida e sair da miséria em que vive desde que terminou suas expedições como colonizador ( quer mudar de vida principalmente através de casos amorosos). Charles vê sua vida mudar quando em um desses passeios pela exuberante Paris, reencontra seu colega de expedição; Charles Forestier. Forestier, homem sério e que sofre com crises de bronquite é também diretor da coluna política do jorna La Vie Française que vendo Georges numa situação misera alternado entre almoçar e não jantar, resolve lhe arranjar uma promessa de emprego no jornal.
    No primeiro de vários jantares na casa dos Forestier, o timido Georges tem o primeiro contato com a sociedade elitista do jornalismo parisiense, representados na figura de Walter e Clotilde de Marelle, Jacques Rival e Nobert de Varenne. Sr. Walter de Marelle (diretor do jornal) pede para Georges  um artigo sobre suas experiências como colonizador na África e que levasse seu artigo ao jornal no dia seguinte. Georges é auxiliado no desenvolvimento do artigo por Madeleine Forestier, que é responsável inclusive pela produção e pelo estilo jornalista do marido, Charles. Reminescências de um caçador na África (o artigo) tem apenas uma única publicação, e logo Georges é promovido repórter da coluna de boatos do jornal, tornando-se um repórter notável, bem informado. E amante da mulher do chefe Sra. de Marelle.
     Se encontravam às escondidas  no apartamento da Rua Constantinople, 127  e do apartamento para passeios, onde Georges levava Sra. de Marelle a restaurantes de operários, tavernas e bailes populares - apesar de fina, De Marelle tinha gostos "acanalhados" - assim Georges logo tinha muitas dívidas a pagar, pois fazia "investimentos"  altos a cada passeio. Ao saber da crise pela qual Georges passava, discretamente De Marelle deixava francos nos bolsos de suas roupas (como forma de pagamento).
     Nos jantares da alta sociedade além de Clotilde de Marelle, Georges passou a seduzir Virgine Walter (Sra, Walter). Com o afastamento de Forestier, devido ao agravamento da bronquite, Charles passou a assinar também os artigos de fundo, e tempos depois os artigos políticos. Se fez amigo dos Forestier, e assistiu aos últimos minutos do seu amigo Charles. E do lado do cadáver do "amigo" que acabara de falecer Georges se declara para então viúva Madeleine;
     " Só desejo que não me ignore, que a senhora poderá fazer de mim um amigo fraterno ou marido, como desejar. Meu coração e minha pessoa lhe pertencem."


    Logo depois estaria casado com Madeleine Duroy de Cantel. (Creio caro leitor que em parte Madeleine sabia em parte do caso de George com Clotilde de Marelle principalmente na passagem; "ainda não contou o nosso projeto a Sra. de Marelle?") De fato Georges contou a De Marelle que reagiu furiosa, mas na condição de amante teve que aceitar o casamento. O casamento e a relação frios , era regido pela separação de bens que em caso de "imprevistos" Georges ficava com 4 mil francos e Madeleine ficava com 40 mil francos. O casamento se estendeu ao estilo jornalístico de Forestier... opa! Georges.
    O La Vie Française se tornou um jornal respeitável. Seguem-se os encontros com De Marelle, e agora Sra. Walter (esta última considerada, por Georges repulsiva, apenas obrigação) foi quem lhe alertou sobre as combinações políticas entre Monsier Laroche-Mathieu e Sr. Walter , combinações da qual Charles ficou de fora. Nesse mesmo tempo, um velho amigo dos Forestier (em especial de Madeleine); Conde de Vaudrec acabara de falecer e deixar maior parte da herança a então Sra. Duroy. Para evitar maiores rumores na sociedade( de que George foi traido) uma partilha foi feita entre marido e mulher: os novos milionários.
     Para a ira de Georges quem também ficou milionário; Laroche Mathieu (que Georges destituiu do cargo de ministro após descobrir ser ele o amante de Madeleine) e o Sr. Walter. Para aumentar sua riqueza, Suzanne era uma das filhas do Sr. Walter. Georges seduziu Suzanne, convencendo-a rejeitar todos os pretendentes e a fugir com ele. Para o inferno total da Sra. Walter, Georges se casou com Suzanne (desde então a Sra. Walter jamais olharia sequer para o genro). De fato Georges casou -se com Suzanne porém...
" O povo de Paris o contemplava e o invejava ... lentamente desceu os degraus do alto patamar, seu pensamento agora voltava ao passado; diante dos seus olhos flutuava a imagem da Sra, de Marelle, arrumando diante do espelho os pequenos cabelos frisados desfeitos, ao sair da cama". 
 
Bel Ami  
Guy de Maupassant  
Edição bilingue; Português-Francês 
Editora Landmark  

Observação: Resenha da obra literária, e não da adaptação cinematográfica.




 

sábado, 11 de agosto de 2012


Curtas literárias com famosos


             Chayenne e o resto??
           "O Résto que se exploda!"                 


                       (Chayenne, em relação ter lido apenas Gabriela, de todas as obras de Jorge amado.)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Poesia popular...



De onde vem a inspiração??

"Eu só quero escrever canções de amor." 

Disease #produçãotextual (reflita, não leve a sério)

                                                                                             



    Estou disfarçado, todos somos iguais não dá pra confiar. Você com seu senso comum está cego e irracional, felizmente não me vê. Estou livre na selva das cidades, no jogo da esperteza uso minhas habilidades. Estou maquiado, pronto para te passar para trás. Sou coitado, vítima do meu tempo em que qualquer manifestação de afeto sua pode ser utilizada contra  você.
   Sua bondade é meu contrato assinado, contrato de manipulação que inclui o meu jogo cênico. Ganhei o oscar, medalha de ouro no drama. Sou mocinho na minha aventura, com charme e palavras sutis dou minha opinião sobre tudo de forma superficial-profunda. Tudo gira em torno de mim - sou seu sol - grandioso posso empreender o que quiser, sou o que quiser.
   Não lamento ver você sofrendo, até gosto. Te fazer infeliz, te maltratar é meu prazer... meu prazer só não, minha missão! Calculadora de mentiras para te envolver, enrolar; as vezes caio em contradição, admito meu ponto fraco. Mas não estou pouco preocupado se for pego em flagrante, se for desmentido, se minha máscara cair.
   Meus sentimentos são confusos. De plástico não sinto piedade, respeito ou compaixão. Isso é temperamento de gente idiota como você. Opa! não devo lhe insultar, dependo de você para me dar bem. Essa minha impulsividade! Outro ponto fraco.
   Não me provoque com estes insultos! Sou cabeça quente! Fácil me ofendo e não me meço minhas agressões. Louco?! Sei bem o que estou fazendo, sei que vou te magoar esta encenação tem muito fundamento. Mas lembre-se foi você quem começou tudo, me vitimando, estou apenas me defendendo. Estou ( e te levo) ao fio da navalha. Depois de conseguir o que quero ficará na lona enquanto ganho tudo.
   De criança, fazia mal ao mundo. prato indigesto na escola, não sei o que são regras e limites. Roubava dinheiro dos "coleguinhas", , batia, onfendia. tudo de diversão!
    Estou por ai; sou o bem sucedido que chega sensualmente e devagar, oportunista, belo ou bela, em casa dou uns tapas na minha companhia e na frente de todos é só romance. Te enveneno para os colegas de trabalho e chefe, pego tua promoção na empresa, te demito, sou politico e te deixo sem casa, escola, sem direito, desfaço casamento, família e amor eterno.Posso matar usando uma motoserra ou apenas palavras sutis Sou criança, adulto, jovem, idoso, homem e mulher.
    Não me culpe, sou caracteristica de nascença, e permance desse jeito. Sou um modo de ser, uma forma de perceber o mundo pela ótica maligna. Fique alerta! Estou na próxima esquina te esperando, isso se eu já não estiver junto a você.

                                                                                                                 Assinado; Psicopatia.